Carta do Mês
O whisky falso e a ressaca
Alguém já disse uma vez que a generalização é “a ignorância travestida de opinião”. E quando penso que generalizar é a raiz de grandes males da humanidade, como todo tipo de preconceito, percebo o quanto essa definição é profunda. Generalizar é abrir mão do ato de pensar. Infelizmente, a generalização é um mal que também atinge o ambiente corporativo. Um
Reinvenção é a alma do negócio
O século XX viu uma das transformações culturais e econômicas mais rápidas e surpreendentes da história. Na década de 40, o Japão ainda era um país agrícola com uma cultura arraigada que se fechava para o mundo e com uma mentalidade fruto do sistema monárquico e da herança feudal. Essa mentalidade foi um dos motivos que levou os japoneses a
Conhecer para crescer
Segunda-feira, voo atrasado, livraria do aeroporto: leitura rápida de algumas “orelhas” de conhecidos best-sellers voltados para a orientação da carreira de executivos, principalmente, da nova geração, que logo mais estará à frente das nossas empresas. Entre fórmulas e receitas, alguns atributos essenciais, de acordo com os autores, para os jovens candidatos que pretendem galgar os difíceis degraus do organograma corporativo
A aerodinâmica do besouro
Em todos esses anos de consultoria já vi e participei de muitas mudanças em centenas de empresas. Mudanças de cultura, de postura, de discurso, de posicionamento e de pessoas. Poucas, entretanto, consciente ou inconscientemente, traziam na essência a proposta de rompimento do “muro mental” que as demarcavam. Permaneciam nos limites da demarcação do possível. E o possível tornou-se obsoleto! Li,
O vírus, a vida e a volta
Como em todo período de crise, seja profissional ou pessoal, somos levados a refletir sobre sobre qual foi a lição ministrada com o episódio. Acredito que vivemos um momento de reafirmação da veracidade da percepção de que as turbulências podem ser vencidas ou ultrapassadas, na medida em que não dediquemos a elas uma dimensão maior do que realmente possuem. Trata-se
Fogo Amigo
Durante a guerra do Vietnã, na década de 60, os americanos cunharam a expressão “friendly fire” (fogo amigo) para caracterizar as situações em que, por erro de inteligência ou pela natural dificuldade de identificar posições no calor de uma batalha, soldados são alvejados por companheiros. Foi também na década de 60 que o professor Igor Ansoff criou o termo “business
A nova economia e um novo mundo corporativo
O Brasil é um dos poucos países do mundo que possuem alto know-how em crises. Relembrando apenas algumas das que vivemos, podemos citar a do petróleo, o colapso do Plano Cruzado, o confisco do governo Collor e a atual e prolongada crise, que parece estar chegando ao fim. Somos empresários e executivos sobreviventes de anos de turbulências econômicas e incertezas
Desafios versus competências
Proponho refletirmos sobre os gestores e profissionais que contribuíram para chegarmos aonde chegamos e assim observarmos a busca ilimitada por desafios e a competência em superá-los. Trata-se de um fenômeno que vem ganhando corpo em empresas de diferentes portes devido à idealização de cenários externos e internos. Uma tendência que resulta no estabelecimento de desafios muitas vezes sem possibilidades reais
Responsabilidade empresarial ou pessoal?
Nos próximos anos, certamente, as discussões globais sobre a preservação da vida do planeta serão crescentemente acirradas. As ações de combate aos impactos causados pela atividade econômica ao meio ambiente serão determinantes para a imagem das empresas e a vinculação da marca às políticas de sustentabilidade. Acredito que devamos aproveitar este cenário para aprofundarmos esta questão. Muito se fala da
A hora e a vez da Geração da Internet
Nos primeiros anos do século XXI, o mundo assistia boquiaberto à chamada “bolha da internet” composta basicamente por jovens, entre 18 e 25 anos, com uma autoestima hiperelevada, totalmente fora da realidade salarial, sem qualquer comprometimento com a empresa em que estava – não vestiam a camisa. Esse personagem foi batizado, de forma genérica, pelo então VP de Criação da
Qual é a chave para o sucesso profissional?
Bem-sucedido, em um curto espaço de tempo, viu a expansão dos negócios vinda na esteira de longa e exaustiva jornada de trabalho, conta bancária polpuda e várias propriedades (algumas com cômodos que nunca pisou). Ganhou o prêmio “Empresário do Ano” de uma entidade de classe. Parodiando Barack Obama – já que falamos em sucesso – ele é o cara! A