Apesar desses momentos serem tão frequentes no passado, não ficam em outro lugar hoje – senão – na memória.

Nossa história começa quando o empresário, inquieto e em busca de um merecido descanso, decide trocar a correria de São Paulo pela tranquilidade da praia. Entretanto, como o ócio não fazia parte de sua natureza dinâmica, acabou adquirindo uma loja à beira-mar, estabelecimento fundamental para o desenrolar desta narrativa.

O que era apenas uma loja de produtos para piscina logo se tornou uma próspera rede, graças ao carisma e ao envolvimento de Seu Antônio com a comunidade. Com três filiais instituídas, o empresário convidou cada um dos filhos para gerenciá-las, decisão que mudaria para sempre o rumo de sua vida. 

Depois de algum tempo, os problemas começaram a aparecer. A má gestão das filiais levou a conflitos e dívidas intermináveis, que afetaram não só o negócio do patriarca, como os laços que um dia uniram ele e seus familiares.

Domingos de macarronada e festas tornaram-se memórias distantes. Seu Antônio, agora endividado, viu sua saúde declinar. O Natal, antes sinônimo de união, tornou-se um lembrete doloroso de sua divisão familiar.

Onde Seu Antônio errou? 

Essa é uma pergunta complexa, com muitas respostas possíveis. Talvez tenha sido na proteção excessiva, na falta de deixar os filhos aprenderem com seus próprios erros, ou até mesmo na necessidade de manter a família sempre unida. A resposta certa, no entanto, somente Antônio pode fornecer.

Este é um relato real que destaca as escolhas e os dilemas de um empresário, revelando que, por trás dos negócios, há vidas intrincadas.

Neste mês de dezembro, enquanto celebramos, convido você a refletir sobre as histórias que moldam nossas vidas e como somos produtos de relacionamentos que firmamos. Um excelente fim de ano e até a próxima Carta do Mês!