Caro leitor,
O ser humano é movido por decisões. Veja bem, a cada momento, somos levados a fazer escolhas; não temos como escapar.
Elas podem ser simples, complexas, coerentes ou incoerentes, mas, inevitavelmente, geram consequências positivas, negativas ou, até mesmo, estéreis, sem resultados práticos. Os efeitos abrem perspectivas ou solapam expectativas.
Enfim, leitor, é a dinâmica da vida.
Quando Napoleão Bonaparte afirmou que “nada é mais difícil e, por isto, mais precioso do que ser capaz de decidir”, traduziu a importância de uma prerrogativa de todo cidadão, seja na vida profissional, pessoal ou pública.
Quando somos convocados a nos dirigirmos às urnas, é para exercermos a cidadania consciente, momento ímpar para refletirmos sobre nosso poder e, principalmente, nossa responsabilidade em decidir.
Portanto, acredito adequado traçarmos um paralelo entre a decisão do voto e as escolhas que fazemos nos papéis de empresários e executivos.
No mundo corporativo, o ato eficiente de decidir não deve envolver emoções e barganhas. As escolhas são baseadas em dados, competência, resultados e variáveis organizacionais. Isto porque sabemos que uma atitude equivocada é capaz de comprometer carreira e negócios.
Há a possibilidade de uma “punição” objetiva e direta e, para evitá-la, procuramos nos cercar de todas as informações e agir com a máxima razão possível. Na seleção de lideranças, o critério que devemos seguir baseia-se em eficiência, compromisso, formação qualificada e ética, concorda?
Apesar da “pantomima eleitoral”, temos o compromisso de tomar a melhor decisão, já que numa eleição ela assume dimensões maiores, comparadas às escolhas profissionais. Além dos reflexos para a coletividade, da qual fazemos parte, ainda há a punição da consciência, no caso de omissão ou descaso.
A despeito de não contarmos com a mesma quantidade e qualidade de dados que nos levam às escolhas no universo dos negócios, todos nós devemos assumir o compromisso de não nos deixarmos envolver por retóricas bem elaboradas ou promessas pouco consequentes.
Cabe lembrar a você, leitor, a sábia e definitiva citação de Platão: “Deus não é culpado. A culpa é de quem escolhe.”
Vamos assumir nossa responsabilidade em todas as esferas, afinal responsabilidade social também é votar consciente.
Até a próxima Carta do Mês!
Denis Mello
Diretor Presidente
FBDE|NEXION Consulting
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